DIA INTERNACIONAL DA MULHER-08/03/2010.

O LONGO CAMINHO PARA O PODER.
Trinta e cinco anos depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) instituir o Dia Internacional da Mulher,o acesso de representantes do gênero às instâncias de poder,registrou significativo progresso,mas ainda deixa a desejar.
Na América Latina,a participação feminina nos principais cargos de comando,tanto na iniciativa privada quanto no setor público,é tímida.
Somente em 2006,uma mulher assumiu a presidência de uma nação,com Micchelle Bachelet,no Chile.
No Brasil,mesmo com a adoção de cotas desde 1997—legislação que determina um mínimo de 30% de candidaturas para mulheres—o sucesso do gênero em eleições cresceu lentamente.
O melhor desempenho ocorreu no mesmo ano da vitória de Bachelet,entre os 26 Estados do país,mais o Distrito Federal,três Unidades da Federação passaram para as mãos de governadoras—Ana Júlia Carepa,no Pará,Wilma Faria ,no Rio Grande do Norte,e Yeda Crusius,no Rio Grande do Sul.Yeda se tornou a primeira mulher a tomar posse no Palácio Piratini,onde a supremacia masculina é exaltada aos quatro ventos.
Seguindo a tendência geral,é lenta a ascensão feminina aos postos máximos.A pouca presença é compensada pela qualidade das escolhidas.No Brasil,Roseana Sarney foi a primeira mulher a ser eleita governadora no Maranhão,em1994 e reeleita em 1998.
“A participação feminina ainda está muito aquém do que representamos na sociedade”diz a Diretora de Relações Institucionais da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social,Nadine Dubal.
“Competência não está ligada a questões de gênero.Homens e mulheres tem a mesma capacidade”,diz a procuradora-geral da Justiça do Rio Grande do Sul,Simone Mariano da Rocha.Segurança é a área da major Nádia Gerhard,única mulher a comandar um Batalhão da Brigada Militar no Estado.
Revista Bem Me Quer,março de 2010.