É de manhã.Chove lá fora.
Olho pela janela,através da vidraça,a rua alagada.
Pessoas passando,apressadas e molhadas.Sombrinhas e guarda-chuvas,dando à rua um aspecto multicor.
E a chuva continua...mais forte e mais fria.
Pessoas a passos largos,seguem a sua rotina,cada qual para seu serviço pra saldar seu compromisso..
Veja aquele quadro através da vidraça e começo a recordar meus tempos de criança,em que chuva para nós era uma festa.
Eu e meu irmão chamávamos os pingos de chuva de soldadinhos.E quando a chuva parava,soltávamos barquinhos de papel,para vê-los deslizar na água da chuvarada,à beira da calçada.Tudo era diferente e atraente.
Mas hoje,com o passar dos anos,a chuva abundante que cai das nuvens cheias,parece lágrimas de tristeza,porque nós,seres humanos,estamos adulterando o ciclo da Natureza que a nós clama,com toda certeza.
PUBLICADO EM: 11/09/2008.
Código do exto: T117.2827.
Rosamaro.
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